segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Manoel Bandeira

Desencanto

Eu faço versos como quem chora
De desalento. . . de desencanto. . .
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente. . .
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

– Eu faço versos como quem morre.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

É inútil


Hoje em dia, a sociedade, da mais valor para jogadores de futebol do que para bombeiros, políciais ou professores.
O que mais se vê na televisão são notícias dizendo que um "tal" jogador de futebol , vale milhões ,e ganha salários altíssimos .Comparando com o salário de um bombeiro.Isso é muito injusto.
Se s pessoas concordam com isso é porque elas não sabem a diferença entre essas profissões .
Um jogador de futebol trabalha para ele , e só está num campo , chutando uma bola, para ganhar seu salário milionário ni fim do mês .Ao contrário de um bombeiro, por exemplo ,trabalha somente para as outras pessoas .Por que um salário de oitocentos a dois mil reais , é muito pouco para um pessoa que arrisca sua vida todos os dias por pessoas que nem conhece .
Por incrível que pareça , existem também os "bombeiros voluntários ", que não recebem nenhum tipo de recompensa por realizar feitos heroicos .
Um jogador , porém , não aceitaria ficar correndo por um campo de futebol durante noventa minutos ,muito menos salvar pessoas desconhecidas de graça.
As crianças de hoje,os meninos principalmente,querem ser jogadores de futebol ,e não policiais , professores,bombeiros.
Isso acontece,muitas vezes,não por causa do salário ,mas sim por caus do reconhecimento.
Quando um goleiro faz uma defesa "espetacular" ,ele fica super conhecido e reconhecido. Por que idolatram uma coisa tão inútil?
Deveriam idolatrar um professor por formar profissionais e cidadãos.
Então , se essa troca de salários e esse reconhecimento inútil continuar,no futuro, o mundo será um caos , porque terá milhares de jogadores de futebol ,e poucos heróis.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010


Eu amo ela.....

Ela é a melhor amiga de todas.....

Eu amo ela d+++++
Ela me chama de surtada, loca, pirada, mas to nem aí ,pq eu amo ela e se ela me aguenta...
Quer dizer que ela tbm me ama...

De: Pessoa que te ama.. Helo
Para: Pessoa que eu amo.. Vick

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A AMIZADE






A amizade é uma relação afetiva, a princípio sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamentohumano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entreirmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.

A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os própriosfamiliares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.

Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.

A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão.


CRÔNICAS



ROSAS

Foi no dia nove de agosto , eu estava na sala de casa assistindo televisão , quando de repente escutei a campainha tocar sem pa-
rar.
Fui até oa janela e puxei a cortina .
Lá fora havia uma senhora vestida de maneira incomum . Usava um gorro vermelho de lã e um casaco todo remendado . A primeira impressão que tive , foi a de que ela era uma moradora de rua,
e que estava ali para pedir comida .
Mas logo percebi que estava errada , quando ela pediu para falar comigo .
Fui até ela , abri a porta da sala , e passei pela roseira de minha mãe . Quando cheguei no portão , onde a senhora estava, ela disse:
- Que lindas flores!
Entendi aquele elogio como um pedido .
Foi então que eu peguei da roseira, três rosas brancas , e entreguei para ela.Ela sorriu , e foi embora .
Diante daquela reação , fiquei feliz em ter feito outra pessoa feliz com um gesto tão simples e comum.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010





Cyberbullyng




O cyberbullying é um tipo de bullying melhorado. É a prática realizada através da internet que busca humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas e também professores perante a sociedade virtual. Apesar de ser praticado de forma virtual, o cyberbullying tem preocupado pais e professores, pois através da internet os insultos

se multiplicam rapidamente e ainda contribuem para contaminar outras pessoas que conheçem a vítima.

Os meios virtuais utilizados para disseminar difamações e calúnias são as comunidades, e-mails, torpedos, blogs e fotologs. Além de discriminar as pessoas, os autores são incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem aquilo que fazem. É importante dizer que mesmo anônimos, os responsáveis pela calúnia sempre são descobertos.

Infelizmente os meios tecnológicos,seriam para melhorar e facilitar a vida das pessoas em todas as áreas estão sendo utilizados para menosprezar e insultar outras pessoas. Não existe um tipo de pessoa específica para ser motivo de insultos, sendo que a invasão do e-mail ou a exposição de uma foto já é o bastante. Em relação a colegas de escola e professores, as difamações são intencionadas e visam mexer com o psicológico da pessoa, deixando-a abatida e desmoralizada perante os demais.

As pessoas que praticam o cyberbullying são normalmente adolescentes sem limites, insensíveis, insensatos, inconseqüentes e
empáticos. Apesar de gostarem da sensação que é causada ao destruir outra pessoa, os praticantes podem ser processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a disponibilizar uma considerável indenização.


Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Falemos das flores.

Falemos das flores.

O que é uma flor?

Será esta criação vegetal que na primavera se abre do botão de uma planta?

Não: a flor é o tipo da perfeição, é a mais sublime expressão da beleza, é um sorriso cristalizado, é um raio de luz perfumado.

Por isso há muitas espécies de flor.

Há as flores do vale - mimosas criaturas que vivem o espaço de um dia, que se alimentam de orvalho, de luz e de sombras.

Há as flores do céu - as estrelas, - que brilham à noite no seu manto azul, como os olhos de uma linda pensativa.

Há as flores do ar - as borboletas, - que têm nas suas asas ligeiras as mais belas cores do prisma.

Há as flores da terra - as mulheres, - rosas perfumadas que ocultam entre as folhas os seus espinhos.

Há as flores dos lábios - os sorrisos, lindas boninas que o menor sopro desfolha.

Há as flores do mar - as pérolas, - filhas do oceano que saem do seio das ondas para se aninharem no seio de uma mulher morena.

Há as flores da poesia - os versos, - às vezes tão cheios de perfumes e de sentimentos como a mais bela flor da primavera.

Há as flores d'alma - os sentimentos, - flores a que o coração serve de vaso, e as lágrimas de orvalho.

Há as flores da religião - as preces, - modestas violetas que perfumam a sombra e o retiro.

Há as flores da harmonia - os gorjeios - que brincam nos lábios mimosos de uma boquinha sedutora.

Há as flores do espírito - os ziguezagues, - que nascem sobre o papel como rosas silvestres e sem cultura.

(Não falo dos nossos ziguezagues, que, quando muito, são flores murchas).

Há enfim uma espécie de flor que é tão rara como a tulipa negra de Alexandre Dumas, como o cravo azul de Jean-Jacques, como o crisântemo azul de George Sand.

É a flor da vida, este sonho dourado, este puro ideal a que todos aspiram e de que tão poucos gozam.

Porque a flor da vida apenas vive um dia, como as rosas da manhã que a brisa da tarde desfolha.

E quando murcha, deixa dentro d'alma os seus perfumes, que são essas recordações queridas que nos sorriem ainda nos últimos tempos da existência.

Para uns a flor da vida nasce nos lábios de uma mulher; para outros no seio de um amigo.

Feliz do caminhante que à beira do bosque por onde passa colhe esta florzinha azul, espécie de urze cingida de uma coroa de espinhos.

Muitas vezes, depois de muitas fadigas, quando já tem as mãos feridas dos espinhos, e que vai colher a flor, ela se desfolha.

O vento soprou sobre ela, ou um verme roeu-lhe os estames.

Até aqui os meus leitores têm visto o mundo pelo prisma de uma flor; mas não se devem iludir com isso.

Algum velho político de cabelos brancos lhes dirá que isto são simples devaneios de uma imaginação exaltada.

A flor é a poesia, mas o fruto é a realidade, é a única verdade da vida.

Enquanto pois os poetas vivem à busca de flores, os homens sérios e graves, os homens práticos só tratam de colher os frutos.

Eles vêem desabrochar as flores, exalar os seus perfumes, e esperam como o hortelão que chegue o outono e com ele o tempo da colheita.

E na verdade, a flor encerra sempre o germe de um fruto, de um pomo dourado, que outrora perdeu o homem, mas que é hoje a sua salvação.

A explicação disto me levaria muito longe, se eu não me lembrasse que até agora ainda não escrevi uma linha de revista, e ainda não dei aos meus leitores uma notícia curiosa.

Mas, a falar a verdade, não me agrada este papel de noticiador de coisas velhas, que o meu leitor todos os dias vê reproduzidas nos quatro jornais da corte, em primeira, segunda, e terceira edição.

Poderia dizer-lhe que depois da epidemia vai-se revelando uma outra epidemia de divertimentos, realmente assustadora.

Fala-se em clube artístico, em baile mascarado no teatro lírico, em passeios de máscaras pelas ruas, numa companhia francesa de vaudevilles, e em mil outras coisas que tornarão esta bela cidade do Rio de Janeiro um verdadeiro paraíso.

Neste tempo é que os folhetinistas baterão as asas de contentes, e não terão trabalho de escrever tiras de papel; preferirão ir ao baile, ao passeio, ao teatro, colher as flores de que hão de formar o seu bouquet de domingo.

Enquanto porém não chega esta bela quadra, essa primavera dos nossos salões, esse abril florido da nossa sociedade, não há remédio senão contentarmo-nos com o que temos, e em vez de rosas, apresentar ao leitor as folhas secas do ano.

A respeito de teatro, não falemos; é uma casa em cujo pórtico (digo pórtico figuradamente) a prudência parece ter gravado a inscrição de Dante: - Guarda e passa.

Se desprezais o aviso e entrais, daí a pouco tereis razão de arrepender-vos.

Sentai-vos em uma cadeira qualquer: a vossa direita está um gruísta; a vossa esquerda um chartonista.

Levanta-se o pano: representa-se a Norma ou a Fidanzata Corsa; canta uma das duas prima-donas, uma das duas prediletas do público.

- Bravo! grita o gruísta entusiasmado.

- Que exageração! diz o chartonista estirando o beiço.

- Divino!

- Oh! é demais!

- Sublime!

- Insuportável!

E assim neste crescendo continuam os dois dilettanti, de maneira que o vosso ouvido direito está sempre em completa oposição com o vosso ouvido esquerdo.

Cai o pano.

No intervalo conversai um pouco com os vossos vizinhos.

- É preciso ser completamente ignorante, diz o gruísta com o aplomb de um maestro, para não se apreciar a sublimidade do talento desta mulher!

Vós, meu leitor, que não quereis assinar um termo de ignorante, não tendes remédio senão confessar-vos gruísta, e em lugar de dois pontos de admiração dais três.

- Com efeito, é uma artista exímia!!!

Apenas acabais a palavra, quando o chartonista vos interroga do outro lado.

- É possível que um homem de gosto e de sentimento admita semelhantes exagerações?

Ficais embatucado; mas, se não quereis passar por homem de mau gosto, deveis imediatamente responder:

- Com efeito, não é natural.

Daí a um momento o vosso vizinho da direita retruca:

- Veja, todos os camarotes da 4a ordem estão vazios.

- É verdade!

Torna o vizinho esquerdo:

- Com esta chuva, que casa, hem!

- Boa!

Agora acrescentai a isto as desafinações do Dufrene, a rouquidão do Gentile, os cochilos do contra-regra, e fazei idéia do divertimento de uma noite de teatro.

José de Alencar - 1855

terça-feira, 3 de agosto de 2010



Versão para Impressão

SEXO NA ADOLESCÊNCIA

Transformações da Mente e do Corpo

A Adolescência, período de vida compreendido entre 10 e 20 anos, é uma fase bastante conturbada. Ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel perante a família e a sociedade. A criança desenvolve-se, amadurece e fica apta para usufruir sua sexualidade, firmando sua identidade sexual e buscando um par, já com a possibilidade de gerar filhos.

A fase onde há modificações no corpo chama-se de Puberdade. Ocorre a primeira menstruação nas meninas , as poluções masculinas,o crescimento de pêlos no corpo, a mudança de voz nos rapazes.

Mas nem sempre esta fase vem acompanhada das transformações emocionais e sociais que são o marco da adolescência. Dependendo da cultura de cada povo, a adolescência pode chegar mais tarde, independente da criança estar já bem desenvolvida fisicamente. É o caso dos países ocidentais, como os Estados Unidos e a Inglaterra ou França. O processo de educação continuada e a grande soma de informações, por exemplo, acabam por retardar a necessidade, por parte dos jovens, da busca de uma vida separada de seus pais. Muitos ainda moram com a família depois dos 20 anos. Já em sociedades mais simples, como em algumas regiões do Brasil, da África ou da Ásia, a necessidade de força braçal, desde muito cedo, antecipa a entrada da criança na adolescência e nas responsabilidades que lhe são devidas.

O Adolescente e a sua Sexualidade

A jovem adolescente amadurece em média dois anos antes do rapaz. Busca fortificar sua feminilidade, prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual, o que ocorre de forma gradativa. Vai experimentando seus limites progressivamente. Os rapazes buscam encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Em nosso meio, há uma tendência do jovem em experimentar sensações sexuais com outros de sua idade, sem necessariamente buscar uma relação sexual propriamente dita. O termo que se usa atualmente é "ficar".



sexta-feira, 9 de julho de 2010

TRIBOS URBANAS


Rodeadas de códigos e normas, estudadas por sociólogos e psicólogos, mal entendidas por muitos, crescendo e se multiplicando, mudando hábitos, costumes e práticas sociais, aí estão as tribos urbanas que podem ser caracterizadas como um fenômeno juvenil dos grandes centros e que, dia após dia, ampliam sua atuação e aumentam seus adeptos. Do que se trata?
Estamos acostumados a ver jovens “normais” em nossas comunidades e/ou cidades. O máximo do diferente é alguém com um corte de cabelo não comum, ou com uma calça jeans toda rasgada, ou ainda, jovens com roupa de cor exótica e cheios de correntes, pulseiras, botons, anéis etc. Isso não parece preocupar. No máximo, causa espanto
Porém, por enquanto, essa atitude é característica de nossas cidades pequenas. Nos grandes centros urbanos (e o mundo se urbaniza cada vez mais), o diferente já se organiza, tem normas, leis, códigos, adeptos... Cedo ou tarde este fenômeno da juventude moderna chegará até nós. É importante que conheçamos as razões de tal fenômeno para sabermos agir diante dele.

Punks,
















Skinheads,





















Rappers,




















Grunges,




















Góticos,




















Drag Queens.




















Estes são apenas alguns grupamentos juvenis, chamados pelos sociólogos de “tribos urbanas”, encontrados diariamente nos grandes centros. As “drag queens”, tipo atualmente em destaque na mídia e considerado o mais exótico, são na verdade homens vestidos de mulher. Duas diferenças básicas as diferenciam dos travestis: não se prostituem nem modelam seus corpos com silicone ou hormônios. Ser drag significa dar vida a um personagem. Eles se preocupam com a moda, possuem uma linguagem específica e brincalhona, são irreverentes e pareciam os gêneros musicais contemporâneos. Podemos dizer que esse jeito, toda essa brincadeira, essa festa, característica das Drag Queens, vem como uma resposta a uma série de dificuldades sociais importantes.

Os Grunges, filhos legítimos da recessão mundial, nasceram em Seatle, nos Estados Unidos, e são caracterizados pela sua indumentária: bermudão abaixo dos joelhos, tênis sujos, barbichas, calças rasgadas etc. Eles transformaram o desleixo numa provocação aos “mauricinhos” e “patricinhas” (filhos de papai).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Crônica
"Que tal rir-se ?"
Já fui assim:ofendia-me com afirmações absolutamente inocentes , fazia questão de não entender brincadeiras e não admitia que mexessem em coisa "séria".E olhe que a lista de coisas "sérias" era imensa ; interminavél , acho. Em suma era um chato de galochas.
Mas a vida não quer saber muito de nossas "convicções", não , ela vai levando e leva de roldão.
Num evento no Rio de Janeiro , o palestrante saiu com essa: "Somos um peido no universo". Cheinho de brios e crenças judaico-cristãs sobre a importãncia do homem , choquei-me . A reflexão veio depois: " E se o homem desaparecesse , o que aconteceria para o Mundo? " A resposta demorou anos , viagens , leituras e mais leituras e , principalmente , sofrimento , imenso sofrimento , mas me colocou no meu lugar e minhas convicções foram para o lugar que lhes competia: o lixo . Aprendi a rir pricipalmente de mim mesmo.
Nunca faltou , na história , quem nos alertasse para a importância do riso e , principalmente , de não se levar a sério demais , de filósofos antigos a pensadores modernos e um montão de pessoas "importantes" que aprenderam a rir de sua "importância" e , por isso , foram mais felizes . Apesar disso , por que não aprendemos ? A gênese da guerra está na falta desse entendimento:quem não entendeuma brincadeira , quem acha que uma "ofensa" dita com sorriso nos lábios é ofensa de verdade , quem sempre cria significados inexistentes , além de assinar um atestado de meriocridade , está se armando . Poderia amar-se . A diferença é apenas um "r" .
Um projeto internacional chmado Censo da Vida Marinha faz descobertas fantásticas sobre o mar . Uma delas: preliminarmente estima que existem 20 milhões de tipos de micróbios no oceano , mas o número pode chegar a trilhões . E daí ? Daí que eles significam 240 bilhões de elefantes . Algo como 3.300 vezes a massa de toda humanidade . E isso apenas de tipos de seres invisíveis a olho nu e que habita o oceano . Só para consolar: eles também respondem pór 95 % do oxigênio dos oceanos e 50 % do existente na atmosfera . Mas importantes são nossas convicçõezinhas! Melhor rir e rir-se .
Preconceito


Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual

O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes.

O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história.

Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Crítica
Na crônica "Que tal rir-se ?" , o autor "Donald Malschitzky, trata de um assunto do cotidiano; de como as pessoas levam a sério coisas que nem tem tanta importância.
O autor começa o texto na primeira pessoa, e o termina da mesma maneira.
Para compreender a crônica , é preciso interpretar o texto , se colocar no lugar do personagem , do autor.
No texto , o autor apresenta um visão pessoal.Há um trecho na crônica em que o autor diz ter aprendido a rir de si mesme.



quinta-feira, 1 de julho de 2010

AMAR ESTÁ NO MEU DNA
"Está no meu DNA te amar...
Não importa que tipo de amor!
Amor de amigos...Amor de irmão...
Amar que nos faz crescer...
Quando conheci você...
Foi um dia muito especial...
No teu olhar tinha tanta paixão...
Era tão menina...
Tentei evitar...
Mas o nosso encontro fazia parte do destino...
Aconteceu... A paixão nasceu e cresceu.
Não tive medo de me arriscar...
Viver é assim mesmo!
Sorrir e chorar faz parte da vida...
Desejei chamar você de meu amor...
E posso dizer que te amo como jamais pude amar alguém."

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Quero o maximo da imperfeição


Não quero o preto nem o vermelho

quero o transparente

Quero um violão numa noite de luar

Quero compreensão
Chega de submissão

Quero chuva num dia de verão

Sol na primavera

Não quero sentimantalismo
nem melancolia

Queros algums amores não resolvidos

Quero ter uma alma linda
e uma mente aberta

Quero a igualdadeNão pensem mal de mim

Quero pontualidade
com cinco minutos de atraso

Quero contradiçãoes

Poder dizer a verdade com uma mentira

Espero que a esperança nos salve

Quero para tudo um começo e para
todo começo um fim !!!

http://arielefting.blogspot.com

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O contador de histórias




















Aos 6 anos, o menino cheio de imaginação é deixado pela mãe em uma entidade assistencial recém criada pelo governo. Ela acredita estar, assim, garantindo um futuro melhor para seu filho. A realidade na instituição é diferente do que se promovia pela propaganda na TV; e Roberto, aos poucos, perde a esperança. Aos treze anos, após incontáveis fugas, ele é classificado como ‘irrecuperável’, nas palavras da diretora da entidade.
Contudo, para a pedagoga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros), que vem ao Brasil para o desenvolvimento de uma pesquisa, Roberto representa um desafio. Determinada a fazer do menino o objeto de seu estudo, tenta se aproximar dele. O garoto em princípio reluta, mas, depois de uma experiência traumática, procura abrigo na casa de Margherit.
O que surge entre os dois é uma relação de amizade e ternura, que porá em xeque a descrença de Roberto em seu futuro e desafiará Margherit a manter suas convicções.


Leia mais:
http://www.portaldasnoticias.com

quinta-feira, 24 de junho de 2010

VOCÊ SABE O QUE É CRÔNICA?


Existem vários tipos

jornalistica,desportiva, politica...mas de um modo geral, podemos dizer que uma crônica é um texto em que o cronista escolhe determinados fatos de um assunto, e analisa o dando opiniões.De um modo mais simples podemos dizer que uma crónica é uma especie de conversa em que o autor tenta demonstrar o seu ponto de vista.
A última crônica – Fernando Sabino


















A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de correr com êxito mais um anos nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódio. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num incidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: ” Assim eu quereria o me último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar para fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, torna-se mais evidente pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional de família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhado imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os dois lados, a assegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção de bolo com a mão, larga-a no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma fatia triangular.
A negrinha contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de um caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente, põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a seus pais que se juntam, discretos: “Parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lha a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que caiu no colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer, intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.


FERNANDO SABINO

Olimpíada de Língua
Portuguesa

Escrevendo o futuro












A Olimpíada de Língua Portuguesa,Escrevendo o Futuro, realizada pelo
Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do
Cenpec – Centro de Estudo e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária,
desenvolve ações de formação de professores, com o objetivo de contribuir para ampliação do conhecimento e aprimoramento do ensino da escrita. Uma das
estratégias é a realização de um concurso de produção de textos que premia
poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião elaborados por alunos
de escolas públicas de todo o país.